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reposição

arremesso | n. m.

No futebol, reposição da bola em jogo, feita com as duas mãos por um jogador da equipa adversária à do último jogador a tocar na bola antes de ela sair por uma das linhas laterais do campo. (Equivalente no português de Portugal: lançamento lateral.)...


lançamento | n. m.

No futebol, reposição da bola em jogo, feita com as duas mãos por um jogador da equipa adversária à do último jogador a tocar na bola antes de ela sair por uma das linhas laterais do campo. (Equivalente no português do Brasil: arremesso lateral.)...


reprise | n. f.

Repetição de espectáculo, filme, programa televisivo ou radiofónico. (Equivalente no português de Portugal: reposição.)...


Reposição ou reabastecimento (ex.: ele faz o controlo e ressuprimento de material)....


repositor | adj. n. m.

Que ou quem faz a reposição de produtos vendidos num estabelecimentos comercial....


falta | n. f.

Sem existência ou com necessidade de reposição (ex.: teremos de comprar os artigos em falta)....


pontapé | n. m.

Reposição da bola em jogo após saída da mesma pela linha de fundo impelida por um dos jogadores da equipa atacante. (Equivalente no português do Brasil: tiro de meta.)...


corner | n. m.

Reposição em jogo da bola, com pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta. (Equivalente no português de Portugal: canto.)...


tiro | n. m.

Reposição em jogo da bola, depois da falta de um jogador que manda a bola para além da linha de fundo do campo da sua equipa. (Equivalente no português de Portugal: pontapé de canto.)...


canto | n. m.

Reposição em jogo da bola, com pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta. (Equivalente no português do Brasil: escanteio.)...


escanteio | n. m.

Reposição em jogo da bola, a pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta....


córner | n. m.

Reposição em jogo da bola, com pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta. (Equivalente no português de Portugal: canto.)...


Reposição nos competentes caixotins, do tipo que se tira de uma forma já impressa....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.


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