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remessa

remessa | n. f.

Acto de remessar ou atirar....


cinta | n. f. | n. f. pl.

Tira de papel, geralmente com endereço, para remessa postal de jornais, revistas, etc....


envio | n. m.

Remessa....


excepção | n. f.

Meio de defesa em que o réu alega uma falha de natureza processual que implica absolvição da instância ou remessa do processo para outro tribunal....


retido | adj.

Que não pôde prosseguir ou que ficou parado ou preso (ex.: água retida; remessa retida)....


Entrega ou remessa de mercadorias que o industrial ou produtor faz ao negociante....


registar | v. tr. e pron. | v. tr.

Fazer inscrever uma carta ou remessa postal no seguro do correio....


remessar | v. tr. e pron. | v. intr.

Arremessar....


partida | n. f. | interj. | n. f. pl.

Acto de partir ou sair de um lugar para outro (ex.: chegou à estação uma hora antes da partida)....


estampilha | n. f.

Pequeno pedaço de papel, geralmente autocolante, usado para franquiar remessas postais....


selo | n. m.

Pequeno pedaço de papel, geralmente autocolante, usado para franquiar remessas postais....


portear | v. tr.

Franquiar ou selar devidamente (carta ou qualquer remessa postal)....




Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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