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reitera

reiterado | adj.

Que se repetiu ou reiterou....


Doutrina resultante de várias e reiteradas decisões proferidas por tribunais superiores sobre determinada matéria....


instante | adj. 2 g. | n. m.

Que está prestes a acontecer....


reiteração | n. f.

Acção ou efeito de reiterar; repetição; renovação....


De forma que implica repetição; várias vezes....


iteração | n. f.

Acto ou efeito de iterar ou de repetir....


arrendar | v. tr.

Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: arrendar a vinha)....


iterar | v. tr.

Tornar a fazer....


redrar | v. tr. e intr.

Cavar de novo, mas ligeiramente para tirar a erva (ex.: redrar as vinhas)....


reiterar | v. tr.

Dizer ou fazer outra vez o que já se disse ou fez uma ou mais vezes (ex.: o chefe de Estado reiterou a disponibilidade do país para reduzir as emissões de carbono)....


rendar | v. tr.

Dar segunda sacha; voltar a cavar (ex.: rendar o milho)....


redar | v. tr.

Cavar de novo, mas ligeiramente para tirar a erva (ex.: redar a vinha)....


vez | n. f.

Nome que, junto a um adjectivo numeral, indica a reiteração, a quantidade....


irreiterável | adj. 2 g.

Que não se pode ou não se consegue reiterar....


reiterável | adj. 2 g.

Susceptível de reiteração; que se pode reiterar....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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