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racharíamos

gretado | adj.

Que apresenta gretas....


talhadão | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


estalo | n. m.

Ruído do vidro que se racha, do chicote que vibra, do trovão, etc....


raxa | n. f.

Espécie de pano grosseiro de algodão....


taboca | n. f.

Espécie de bambu encontrado no Brasil....


biscalheira | n. f.

Vara rachada na extremidade com que se apanha o biscalho....


cisão | n. f.

Acto ou efeito de cindir....


cissão | n. f.

O mesmo que cisão....


eiva | n. f.

Falha (em metal)....


greta | n. f.

Acto ou efeito de gretar(-se)....


minhoto | adj. | n. m.

Relativo ao Minho....


rachadura | n. f.

Acção ou efeito de rachar; racha....


rachão | n. m.

Grande racha ou fenda....


rajada | n. f.

Golpe de vento violento e de pouca duração....


taquara | n. f.

Espécie de bambu encontrado no Brasil....


talisca | n. f.

Abertura longa e estreita....


fenda | n. f.

Abertura longa e estreita....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




As palavras segmentos e seguimentos têm o mesmo significado? Ambas podem ser empregadas na seguinte frase: ... em cooperação com outros seguimentos [ou segmentos?], tais como órgãos públicos, universidades?
As palavras segmentos e seguimentos (que se pronunciam de modo semelhante no português do Brasil, mas não no de Portugal) não são sinónimas, ou seja, não têm o mesmo significado, como pode verificar seguindo as respectivas hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Como tal, na frase que refere, a palavra que deve ser usada é segmentos, designando “sectores” (...em cooperação com outros segmentos, tais como órgãos públicos, universidades).

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