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rabelo

chileira | n. f.

Pequeno sobrado no barco rabelo, junto à proa....


escamões | n. m. pl.

Cavidades que nos barcos rabelos são ligadas por uma tábua e nas quais os tripulantes guardam as provisões para a jornada....


sagro | n. m.

Fundo chato dos barcos rabelos, formado de tabuões de pinho....


cuqueiro | n. m.

Casinhola na parte posterior dos barcos rabelos, onde dormem os tripulantes....


rabela | n. f.

Parte posterior do arado, desde a orelha à rabiça....


rabela | n. f.

Dança popular do Douro (Barqueiros)....


rabiça | n. f.

Rabo do arado que o lavrador empunha quando trabalha com ele para lavrar a terra....


aravela | n. f.

Cada uma das duas peças com que se dirige a charrua....


reclame | n. m.

Buraco, no alto dos mastros dos barcos rabelos, onde passa uma corda....


rabão | adj. | n. m.

Barco do Douro, menor que o rabelo, mais chato e pesado e com um longo leme....


orelheira | n. f.

Orelha de animal, em especial de porco (ex.: aquela parte do cachaço do porco junto à orelheira)....


rebelo | adj. n. m.

Diz-se de ou barco à vela do rio Douro, com fundo chato e vela quadrangular, sem quilha e de leme comprido e grosso, em forma de pá ou remo....


rabelo | n. m. | adj. n. m. | adj.

Pessoa que dirige um barco rabelo no rio Douro....


espiadoira | n. f.

Corda presa na vela dos barcos rabelos que permite ao homem do leme ver a proa e dirigir bem a rota....


espiadoura | n. f.

Corda presa na vela dos barcos rabelos que permite ao homem do leme ver a proa e dirigir bem a rota....


rabelho | n. m.

Braço do arado que o lavrador empunha quando trabalha com ele para lavrar a terra....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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