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rústicas

alpestre | adj. 2 g.

Relativo aos Alpes, cadeia montanhosa da Europa....


alapoado | adj.

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapão....


avilanado | adj.

Grosseiro, rústico, que tem modos de vilão....


campestre | adj. 2 g.

Do campo; rústico, próprio do campo....


selvático | adj.

Que nasce ou se cria nas selvas....


alapuzado | adj.

Que tem ares ou modos de indivíduo rústico, grosseiro, lapuz....


alóbrogo | n. m. | n. m. pl.

Homem grosseiro, muito rústico....


batelo | n. m.

Aparelho rústico para tirar água de poços....


beiradeiro | n. m.

Pequeno negociante das margens das linhas férreas....


cafumango | n. m.

Indivíduo que não trabalha, que vive na ociosidade....


choça | n. f.

Construção rústica, revestida de palha ou de folhas....


isbá | n. f.

Casa rústica característica de certas zonas do Norte da Europa e da Ásia, em especial da região da Rússia....


furda | n. f.

Casa rústica e tosca....


moliço | n. m.

Colmo para cobertura de choupanas ou habitações rústicas....


mocambo | n. m.

Local onde os escravos negros se abrigavam, quando fugiam para o mato....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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