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querena

baiardo | n. m.

Cada um dos pedaços de antena com que se defendem as mesas da enxárcia ou do traquete, quando o navio está de querena....


varloas | n. f. pl.

Cabos para segurar a embarcação quando está em querena....


esbirro | n. m. | n. m. pl.

Pontaletes que amparam o navio em querena....


carena | n. f.

Costado do navio desde a quilha até à cinta de água....


querenagem | n. f.

Acto ou efeito de querenar....


crena | n. f.

Querena....


querena | n. f.

Costado do navio desde a quilha até à cinta de água (ex.: era um navio muito estável e largo de querena)....


querenar | v. tr. e intr.

Construir a querena ou carena....


robalete | n. m.

Cada uma das peças de madeira ou ferro, pregadas a um e outro bordo, da popa à proa, na parte mais bojuda da querena, para diminuir o balanço de bombordo a estibordo....


carinado | adj.

Que se assemelha a querena de navio....



Dúvidas linguísticas



Qual a palavra correcta para definir a parte do dia que tem claridade?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, dia é a palavra adequada para designar o tempo que decorre entre o nascer e o pôr-do-sol, ou seja, a parte do dia (“duração de uma rotação da terra sobre si mesma”) que tem claridade.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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