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puberdade

púbere | adj. 2 g.

Que chegou à puberdade....


Relativo a ou próprio da puberdade (ex.: crescimento pubertário)....


pubescente | adj. 2 g.

Que chegou à puberdade....


Que tem os cornos cobertos de pêlos....


pedofilia | n. f.

Atracção sexual de um adulto por quem ainda não atingiu a puberdade ou está na fase inicial da puberdade....


pube | n. f. ou m.

O mesmo que púbis....


puberdade | n. f.

Idade em que o indivíduo adquire maturidade sexual e se torna apto para a procriação....


púbis | n. f. ou m. 2 núm.

Eminência triangular, na extremidade inferior do baixo-ventre, que se cobre de pêlos ao começar a puberdade....


Idade em que o indivíduo adquire maturidade sexual e se torna apto para a procriação....


pubarca | n. f.

Aparecimento dos primeiros pêlos púbicos (ex.: pubarca precoce)....


Fase da vida humana entre a infância e a idade adulta, aproximadamente entre os 12 e os 18 anos, que se caracteriza por mudanças físicas e psicológicas que ocorrem desde a puberdade até ao completo desenvolvimento do organismo (ex.: passou parte da adolescência no estrangeiro)....


cataménio | n. m.

Fluxo sanguíneo periódico eliminado pela vagina entre a puberdade e a menopausa (ex.: cataménios regulares)....


efebo | n. m.

Rapaz que já entrou na puberdade....


rebora | n. f.

Idade da puberdade....


infância | n. f.

Período de vida humana desde o nascimento até à puberdade....


Fluxo sanguíneo periódico eliminado pela vagina entre a puberdade e a menopausa....


hebefrenia | n. f.

Perturbação mental que surge na puberdade e constitui uma das formas da demência precoce ou da esquizofrenia....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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