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propalação

alarmista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem se compraz em propalar boatos assustadores....


ensaio | n. m.

Acto de ensaiar....


propalador | adj. n. m.

Que ou aquele que propala....


correr | v. intr. | v. tr. | v. pron. | n. m.

Ir com velocidade (diz-se de pessoas, animais e coisas)....


preconizar | v. tr.

Aconselhar, recomendar, propor....


rotejar | v. pron.

Propalar-se; dizer-se; constar....


vogar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Mover-se sobre a água à força de remos....


vulgar | v. tr.

Tornar conhecido do público....


fama volat | loc.

Expressão de Virgílio para indicar a celeridade com que as notícias se propalam....


rumorejar | v. intr. | v. tr.

Produzir rumor....


zunzunar | v. intr. | v. tr. e intr.

Fazer zunzum....


palear | v. tr. | v. intr.

Ostentar; patentear; divulgar; propalar....


propalar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se público....


propagar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Multiplicar pela via de reprodução....


vagar | v. intr. | v. tr. | n. m.

Ficar vago, estar vago....




Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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