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pronunciais

aberto | adj.

Que não tem cobertura....


anartro | adj.

Que não tem as articulações bem pronunciadas....


Diz-se das aves que podem pronunciar palavras....


aspirativo | adj.

Que se pronuncia com aspiração....


bilabial | adj. 2 g.

Que se pronuncia com os dois lábios....


Que tem o mesmo som ou que se pronuncia da mesma maneira....


Não articulado; sem articulações....


inarticulável | adj. 2 g.

Que se não pode articular ou pronunciar....


linguodental | adj. 2 g.

Que se pronuncia encostando a língua aos dentes....


mudo | adj.

Que não tem uso da palavra oral ou da capacidade de falar....


palatodental | adj. 2 g.

Que se pronuncia com a ajuda do céu-da-boca e dos dentes....


semiaberto | adj.

Que está parcialmente aberto (ex.: olhos semiabertos)....


-femia | elem. de comp.

Exprime a noção de fala (ex.: taquifemia)....


ruda | interj.

Ordem que indica saída ou afastamento e exprime irritação ou aborrecimento de quem a pronuncia....


impronunciável | adj. 2 g.

Que não se pode ou não se consegue pronunciar (ex.: nome estrangeiro impronunciável)....




Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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