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probabilidade

aleatório | adj.

Diz-se de uma grandeza que pode tomar um certo número de valores, a cada um dos quais se liga uma probabilidade....


Aqueles em que uma doença faz crise e em que se pode ajuizar do seu resultado, com certas probabilidades....


presuntivo | adj.

Que está para ser; que se espera que seja; que apresenta probabilidades de ser....


ergódico | adj.

Que permite representar ou determinar de forma estatística o comportamento de um todo dinâmico, baseando-se em cada sequência ou amostra e na probabilidade de recorrência ou é relativo a esse processo (ex.: hipótese ergódica, princípio ergódico, teoria ergódica)....


Situação que pode ocorrer (ex.: temos de estar preparados para essa probabilidade)....


probabilismo | n. m.

Doutrina segundo a qual o ser humano não pode atingir a verdade e deve contentar-se com opiniões baseadas em probabilidades....


chance | n. f.

Possibilidade de algo acontecer....


azarão | n. m.

Indivíduo ou grupo que tem poucas probabilidades de triunfar numa prova ou competição....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Só por acaso; dificilmente; sem probabilidades....


probabilista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é especialista em cálculo de probabilidades....


favorito | adj. n. m.

Que ou quem tem mais probabilidades de ser vencedor....


expectativa | n. f.

Esperança baseada em supostos direitos, probabilidades, pressupostos ou promessas (ex.: o livro superou as expectativas)....


equiprovável | adj. 2 g.

Que tem as mesmas probabilidades que outro....


Teoria que defende a possibilidade de escolher uma de duas ou mais soluções ou opções com a mesma probabilidade de serem acertadas....


juízo | n. m.

Juízo fundado em probabilidades....



Dúvidas linguísticas



Escreve-se interdisciplinaridade ou interdisciplinariedade? Também tenho dúvidas se devo escrever pré-estabelecidas ou preestabelecidas.
A forma correcta é interdisciplinaridade, como poderá confirmar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esta palavra resulta da aposição do prefixo inter- ao substantivo disciplinaridade, que, por sua vez, deriva da junção do sufixo -idade ao adjectivo disciplinar. A terminação -iedade não é um sufixo produtivo em português, pelo que a forma *interdisciplinariedade não se considera bem formada; as palavras terminadas em -iedade resultam normalmente da aposição do sufixo -edade a um adjectivo com a terminação átona -io (ex.: arbitrário > arbitrariedade; solidário > solidariedade) ou derivam directamente do latim (ex.: propriedade < latim proprietatis; variedade < latim varietatis).

Os dicionários de língua portuguesa registam as formas preestabelecer e preestabelecido, sem hífen, pois na sua formação está presente o prefixo pre-, com o qual nunca se usa hífen para fazer a separação do elemento posterior (ex.: prealegar, predefinição, preexistente). Este prefixo está relacionado com o sufixo pré-, que, segundo o Acordo Ortográfico, na base XXIX, exige sempre a utilização do hífen por se tratar de um prefixo com acentuação gráfica (ex.: pré-escolar, pré-histórico, pré-molar).




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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