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presenceies

presencial | adj. 2 g.

Que presenciou ou observou (ex.: testemunha presencial)....


ocular | adj. 2 g. | n. f.

Relativo aos olhos....


quirófano | n. m.

Local acondicionado para fazer operações cirúrgicas de maneira que possam presenciar-se através de uma divisória envidraçada....


déjà vu | n. m. 2 núm.

Forte sensação de já ter presenciado ou vivido algo....


flagra | n. m.

Acto presenciado por alguém aquando da sua realização....


espectador | n. m.

Aquele que assiste a espectáculo....


presenciar | v. tr.

Estar presente ou assistir a; ver....


testemunha | n. f. | n. f. pl.

Pessoa que presenciou ou ouviu algum facto ou dito e que dele pode dar pormenores (ex.: testemunha ocular)....


assistente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g. | n. f.

Que ou o que dá assistência....


fraga | n. m.

Acto presenciado por alguém aquando da sua realização....


assistir | v. tr.

Estar presente; ser testemunha ou espectador....


ver | v. tr. | v. pron. | n. m.

Exercer o sentido da vista sobre....




Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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