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preconceito

desabusado | adj.

Independente, sem preconceitos....


Sem superstições nem preconceitos mesquinhos....


Que não se consegue disfarçar (ex.: há ali um maldisfarçado preconceito)....


parti pris | loc.

Opinião ou ponto de vista preconcebido e inflexível (ex.: não há qualquer parti pris em relação às nomeações)....


abertura | n. f.

Disposição favorável a algo ou capacidade para aceitar algo sem preconceitos (ex.: mostrou abertura para discutir o assunto)....


Tratamento desigual ou injusto dado a uma pessoa ou grupo, com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religiosa, étnica, etc....


transfobia | n. f.

Repulsa ou preconceito contra o transexualismo, os transexuais ou as pessoas transgénero....


filosofia | n. f.

Elevação do espírito, razão, resignação, que nos coloca acima dos acidentes da vida, dos falsos preconceitos, do amor das riquezas, etc....


Opinião religiosa fundada em preconceitos ou crendices....


homofóbico | adj. | n. m.

Que é relativo a ou revela homofobia, repulsa ou preconceito contra a homossexualidade ou os homossexuais....


vírus | n. m. 2 núm.

Algo que se considera nocivo ou prejudicial (ex.: o vírus do preconceito racial)....


lesbofobia | n. f.

Repulsa ou preconceito contra a homossexualidade feminina ou contra as mulheres homossexuais....


transfóbico | adj. | n. m.

Que é relativo a ou revela transfobia, repulsa ou preconceito em relação ao transexualismo, aos transexuais ou às pessoas transgénero....


ciganofobia | n. f.

Repulsa ou preconceito contra os ciganos....


apreensão | n. f.

Opinião falsa, preconceito ....


desabuso | n. m.

Libertação de abusões, de preconceitos....


segregação | n. f.

Tratamento desigual ou injusto dado a uma pessoa ou grupo, com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religioso, étnico, etc....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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