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potencia

Diz-se de ácido (C8H9NO5) que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


Traçado obtido por registo dos potenciais eléctricos do cérebro. (As ondas variam de amplitude e de frequência com a actividade do cérebro.)...


clavulanato | n. m.

Sal do ácido clavulânico que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


rebarbado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem mostra excitação ou interesse exagerados em relação a assuntos que envolvam sexo ou a potenciais parceiros sexuais....


Melhoria da resposta imunitária do organismo, geralmente com administração de uma substância (ex.: mecanismo de imunopotenciação)....


potenciador | adj. n. m.

Que ou o que potencia ou dá mais força a algo....


potenciado | adj.

Que sofreu aumento ou melhoria (ex.: é uma aldeia muito potenciada como destino turístico)....


exponenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a uma potência....


potenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a qualquer potência....


vitaminar | v. tr.

Fornecer vitaminas a (ex.: a nutricionista aconselhou o atleta a vitaminar a dieta)....


mala-directa | n. f.

Estratégia de comunicação e divulgação de produtos e serviços que consiste no envio de folhetos ou catálogos a clientes habituais ou potenciais....


potencial | adj. 2 g. | n. m.

Que não actua senão depois de um certo tempo: Remédio potencial....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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