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pontifício

Fórmula que se inscrevia no alto de determinadas bulas pontifícias, e que se encontra igualmente em monumentos comemorativos, medalhas, etc....


Nas coisas temporais (ex.: o poder dos papas in temporalibus extinguiu-se com a supressão dos estados pontifícios)....


decretal | n. f. | adj. 2 g.

Antiga carta pontifícia que resolvia qualquer ponto litigioso....


palatino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao palácio real, imperial ou pontifício....


anel | n. m.

Selo pontifício....


breviador | n. m.

Expedidor de breves pontifícios....


brevista | n. m.

O que entende de breves pontifícios e do modo de os obter....


cúria | n. f.

Tribunal pontifício ou eclesiástico....


octopódio | n. m.

Antigo estandarte pontifício....


rota | n. f.

Tribunal pontifício que resolve os pleitos sobre benefícios, composto por doze juízes eclesiásticos....


autêntica | n. f.

Documento pontifício que autentica uma relíquia ou um milagre....


bula | n. f. | n. f. pl.

Rescrito ou decreto pontifício....


placet | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: placet pontifício; recebeu o placet unânime)....


vaticano | adj. | n. m.

Cúria romana; governo pontifício. (Com inicial maiúscula.)...


São Pedro ocupou a sede pontifícia durante vinte e quatro anos; o aforismo pôde ser aplicado a todos os papas até Pio IX que governou trinta e dois anos (1846-1878)....


preconizar | v. tr.

Declarar em consistório pontifício que um eclesiástico nomeado para determinada função tem as qualidades necessárias para essa função....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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