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piscantes

pisqueiro | adj.

Que pisca muito os olhos....


pisco | n. m.

Tipo de aguardente vínica....


prisca | n. f.

Ponta de cigarro ou de charuto, depois de fumado....


piscadela | n. f.

Acto ou efeito de piscar o olho....


pisco | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que pisca muito, por hábito....


pitosga | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que é míope ou vê mal....


seta | n. f.

Haste de madeira, armada de um ferro e que se atira por meio de arco ou besta....


aceniscar | v. intr.

Piscar os olhos com sono....


catrapiscar | v. tr. e intr.

Namorar ou mostrar interesse, piscando o olho....


pinicar | v. tr. | v. tr. e intr.

Golpear ou ferir com o bico....


piscar | v. tr.

Fechar e abrir rapidamente um olho ou os olhos....


repiscar | v. tr.

Piscar repetidas vezes (os olhos)....


pisca-pisca | n. m. | n. 2 g.

Sinal luminoso e intermitente que se coloca no cruzamento de vias perigosas pelo seu trânsito intenso....


pisca | n. f.

Grão miúdo, coisa mínima, chispa, patavina, nada....


Ave passeriforme (Copsychus albospecularis) da família dos muscicapídeos....


Ave passeriforme (Sheppardia montana) da família dos muscicapídeos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Qual a etimologia da palavra escolha? E da palavra subalternidade?
A palavra escolha deriva do verbo escolher, que, por sua vez, vem de uma forma latina hipotética *excolligere que significaria “recolher; obter”. A palavra subalternidade deriva de subalterno, por aposição de –idade, sufixo muito produtivo que exprime o conceito de “qualidade, característica”. Assim, subalternidade designa a condição, a qualidade de quem é subalterno.

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