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pisca-pisca

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pisca-piscapisca-pisca
( pis·ca·-pis·ca

pis·ca·-pis·ca

)
Imagem

AutomóvelAutomóvel

Pequeno farol de cor avermelhada ou alaranjada que, à frente e atrás dos veículos, serve para indicar mudança de direcção com uma luz intermitente.


nome masculino

1. Sinal luminoso e intermitente que se coloca no cruzamento de vias perigosas pelo seu trânsito intenso.

2. [Automóvel] [Automóvel] Pequeno farol de cor avermelhada ou alaranjada que, à frente e atrás dos veículos, serve para indicar mudança de direcção com uma luz intermitente.Imagem = PISCA

3. [Automóvel] [Automóvel] Dispositivo que serve para assinalar mudança de direcção de veículos em marcha com uma luz intermitente à direita ou à esquerda. = PISCA


nome de dois géneros

4. [Brasil] [Brasil] Pessoa que pisca os olhos constantemente, por hábito ou influência nervosa.

etimologiaOrigem etimológica: forma do verbo piscar, com redobro.
vistoPlural: pisca-piscas.
iconPlural: pisca-piscas.
pisca-piscapisca-pisca

Auxiliares de tradução

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Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.