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pinça

estevado | adj.

Diz-se do cavalo cujos cascos assentam obliquamente, voltando-se as pinças para dentro....


acantóbolo | n. m.

Pinça para extrair esquírolas dos ossos....


labugante | n. m.

Crustáceo decápode parecido com a lagosta, mas munido de pinças no primeiro par de patas....


ostagra | n. f.

Instrumento para fazer mover os ossos....


quelóide | n. m.

Cicatriz de queimadura ou de lesão traumática que constitui uma saliência espessa na pele, devida a proliferação anormal de células e que não regride espontaneamente....


ácaro | n. m.

Designação dada a vários acarídeos de respiração traqueal, sem olhos e com as mandíbulas em forma de pinças. (Entre as suas espécies encontram-se os causadores da sarna do homem e as carraças dos cães. O ácaro desenvolve-se no queijo, na farinha, etc.)...


tenaz | adj. 2 g. | n. f. | n. f. pl.

Aderente....


autolábio | n. m.

Pinça que se aperta por si só....


alicate | n. m.

Espécie de tenaz das mais diversas formas, em uso em grande número de ofícios, para apertar, estender, cortar, torcer, etc., os mais variados objectos. (Este utensílio é formado por duas maxilas de alavanca articuladas entre o ponto de apoio e o ponto de aplicação do esforço.)...


Aplicação, sobre um vaso sanguíneo, de uma pinça com o fim de deter a circulação....


lavagante | n. m.

Crustáceo decápode parecido com a lagosta, mas munido de pinças no primeiro par de patas....


raças | n. f. pl.

Fenda no casco do cavalo desde a coroa até à pinça....


quelícera | n. f.

Apêndice cefálico dos aracnídeos que formam um par de pinças, venenosos nos aracnídeos....


quela | n. f.

Tenaz dos apêndices de diversos crustáceos e aracnídeos....


quelato | n. m.

Composto que contém um ião metálico em ligação coordenada aos ligandos (ex.: a clorofila é um quelato)....


quelado | n. m.

O mesmo que quelato....


patola | n. f.

Pata ou pé grande....


lume | n. m. | n. m. pl.

Pinça....



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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