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pernoites

estercada | n. f.

Acto ou efeito de estercar....


roga | n. f.

Conjunto de pessoas que vão rogadas para a vindima (ex.: as rogas pernoitavam nos cardanhos)....


albergue | n. m.

Estabelecimento que fornece alojamente a preços mais reduzidos do que um hotel....


cancelada | n. f.

Encerro feito de cancelas em que pernoita o alavão....


pouso | n. m. | n. m. pl.

Lugar onde se pousa....


pernoite | n. m.

Acto ou efeito de pernoitar (ex.: fizemos um pernoite na cidade mais próxima)....


feitoria | n. f.

Administração exercida por feitor....


xerente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos xerentes, grupo indígena brasileiro da região do Tocantins (ex.: cacique xerente)....


pernouta | n. f.

O mesmo que pernoita....


malhar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr. | n. m.

Bater com malho ou instrumento análogo....


pernoitar | v. intr.

Passar a noite onde não é costume passá-la....


pernoutar | v. intr.

O mesmo que pernoitar....


chousal | n. m.

Redil que os pastores armam no campo para o gado pernoitar....


chousa | n. f.

Pomar; horta....


chouso | n. m.

Pequena quinta cercada....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.

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