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perguntado

àquele | contr.

Contracção da preposição a com o determinante ou pronome demonstrativo aquele (ex.: pergunta àquele senhor; tenho de ir àquela loja)....


Enunciado sob a forma interrogativa....


quisto | adj.

Aceite; estimado; amado; querido....


Que envolve sarcasmo (ex.: pergunta sarcástica)....


socrático | adj.

Relativo a Sócrates ou à sua doutrina....


oi | interj.

Indica que não se ouviu bem aquilo que foi dito ou perguntado por outrem (ex.: Oi? Você pode repetir, por favor?)....


daqueloutro | contr.

Contracção da preposição de e pronome ou determinante aqueloutro (ex.: ainda respondeu às perguntas daqueloutro ouvinte que telefonou da Austrália)....


Dê-se a cada um aquilo a que tem direito; resposta de Jesus quando lhe perguntaram se se devia pagar o tributo a César....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


Expressão familiar com que se saúda um amigo ou com que se pergunta como passa de saúde....


ut vales | loc.

Expressão usada para perguntar a alguém como está....


Resposta graciosa do papa Júlio II a Miguel Ângelo que, estando a esculpir-lhe uma estátua, lhe perguntou se deveria pôr-lhe um livro na mão, ao que o pontífice respondeu que lhe pusesse uma espada, porque io non so lettere....


Que tem uma justificação, razão ou explicação (ex.: um resgate da dívida politicamente mal justificado deu azo a perguntas indiscretas por parte da oposição)....


pulha | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa sem brio, bandalho....


sicomancia | n. f.

Adivinhação por meio de folhas de figueira em que se escrevem as perguntas para as quais se pretende obter resposta....


estenderete | n. m.

Má figura que se faz discursando ou em actos escolares ou públicos....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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