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percebo

Que tem a faculdade de perceber....


Desprovido ou desguarnecido de provisões ou apercebimentos....


hem | interj.

Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar que não se percebeu o que foi dito e que se pretende que o interlocutor repita....


intuitivo | adj.

Relativo a intuição (ex.: capacidade intuitiva)....


nicles | adv. | pron. indef.

Expressa negação; de modo nenhum (ex.: o gato dorme o dia todo, mas caçar, nicles)....


perceptivo | adj.

Que tem a facilidade de perceber....


Que pode perceber ou ouvir qualquer bulha por mais pequena que seja....


perceptor | adj.

Que tem a faculdade de perceber....


extra-sensorial | adj. 2 g.

Que ultrapassa aquilo que pode ser percebido pelos sentidos (ex.: percepção extra-sensorial)....


percipiente | adj. 2 g.

Que percebe ou tem facilidade em perceber....


Completamente aberto (ex.: janela escancarada)....


in albis | loc.

Sem ter estudado, sem ter lido, sem ter tido conhecimento ou sem ter percebido....


lhufas | pron. indef.

Coisa nenhuma (ex.: não percebi lhufas)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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