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pendurámos

suspenso | adj.

Pendurado; pendente....


cambeiro | n. m. | adj.

Tronco de pinheiro, alto e delgado, que em certos festejos fixam num lugar ou praça, e lhe penduram, nos galhos, ramos ou vides a que deitam fogo para iluminar o sítio....


camboeira | n. f.

Rede que se emprega na pesca da camba....


dependura | n. f. | n. m.

Acto de pendurar....


gancheta | n. f.

Pequeno gancho, no extremo de uma vara, para pendurar aparelhos de pesca....


colchete | n. m.

Par de peças de metal que serve para abotoar, composta de gancho (macho) e de olhal (fêmea)....


colgalho | n. m.

Porção de uvas ou de outros frutos que se guardam dependurados....


mancebo | n. m. | adj.

Homem muito moço; rapaz....


pendura | n. f. | n. 2 g.

Acto de pendurar ou de se pendurar....


bengaleiro | n. m.

Pessoa que faz bengalas ou as vende....


candelabro | n. m.

Castiçal para mais de uma vela....


chuteira | n. f.

Botim ou sapato apropriado para o jogo de futebol (ex.: chuteiras com pitões de borracha)....


cincerro | n. m.

Campainha ou sino que se pendura ao pescoço da besta ou do animal que serve de guia a outros....


seva | n. f.

Acto de sevar....


tirante | adj. 2 g. | n. m. | prep.

Que tira ou puxa....



Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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