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península

semítico | adj.

Relativo ao grupo de línguas que inclui o aramaico, o amárico, o árabe, o hebraico, o maltês ou o tigrínia, entre outras línguas faladas do Norte de África ao Médio Oriente e Península Arábica....


sinaíta | adj. 2 g.

Relativo ao monte Sinai ou à sua península....


tejano | adj.

Relativo ao Tejo, rio da Península Ibérica....


tagano | adj.

Relativo ao Tejo, rio da Península Ibérica....


Relativo às margens ou aos arredores do Tejo, rio da Península Ibérica....


cistagano | adj.

Que está aquém do Tejo, rio da Península Ibérica....


Legislação hispânica anterior ao século XIV, que vigorou na Península Ibérica durante o domínio visigótico....


faia | n. f. | n. m.

Planta miricácea (Myrica faya) macaronésia, encontrada também em algumas zonas litorais da Península Ibérica....


peninsular | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a península ou aos seus habitantes....


maravidi | n. m.

Antiga moeda da Península Ibérica....


gibraltarino | adj. | n. m.

Relativo a Gibraltar, território britânico no Sul da Península Ibérica....


catarense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao Catar, país asiático da Península Arábica....


píton | n. m.

Serpente da Ásia e da África, não venenosa, que constringe as presas com seus anéis. (O píton reticulado, encontrado na península da Malásia, mede cerca de 7 a 10 m e atinge cerca de 100 kg ou mais e é a maior serpente conhecida.)...


catari | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente ao Catar, país da Península Arábica....


catariano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao Catar, país asiático da Península Arábica....


castelhano | adj. | n. m.

Relativo a Castela, antigo reino da Península Ibérica ou região de Espanha....


maravedi | n. m.

Antiga moeda da Península Ibérica....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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