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patrocine

tuição | n. f.

Acto de defender ou patrocinar; defesa judicial....


patronesse | n. f.

Mulher que protege ou patrocina uma obra de caridade....


patrão | n. m.

Proprietário ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


patrocinato | n. m.

Acto de patrocinar; patrocínio....


patrono | n. m.

Padroeiro, protector, defensor, padrinho....


amparar | v. tr. | v. pron.

Ajudar a ficar de pé (o que está para cair)....


apadrinhar | v. tr.

Tomar (a alguém) por afilhado....


co-patrocinar | v. tr.

Patrocinar algo ou alguém juntamente com outrem....


defender | v. tr. | v. pron.

Tomar a defesa de....


patronear | v. tr. | v. intr.

Dirigir como patrão....


proteger | v. tr. e pron. | v. tr.

Preservar ou preservar-se de mal, de perigo ou de efeitos negativos....


co-patrocinador | adj. n. m.

Que ou quem patrocina algo ou alguém juntamente com outrem....


assistir | v. tr.

Estar presente; ser testemunha ou espectador....


mecenas | n. m. 2 núm.

Protector dos literatos e das letras....


supermarca | n. f.

Marca comercial muito conhecida (ex.: o evento é patrocinado por uma supermarca de cosméticos)....


mundial | adj. 2 g. | n. m.

Do mundo ou a ele relativo....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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