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patim

chapim | n. m.

Antigo calçado de sola muito alta para senhora....


esqui | n. m.

Espécie de patim comprido, de madeira, metal ou material sintético, para andar ou deslizar na neve....


hydrofoil | n. m.

Estrutura na parte inferior de uma embarcação, semelhante a uns patins ou planadores, sustentados por uma espécie de braços, para reduzir o atrito com a água....


rinque | n. m.

Grande superfície plana destinada à prática de patinagem ou de actividades em patins....


patinódromo | n. m.

Recinto, aberto ou fechado, com pistas geralmente ovais e asfaltadas, destinado a corridas com patins....


aléu | n. m.

Jogo do truque....


estique | n. m.

Taco espalmado e recurvado na extremidade inferior, usado para impelir a bola no hóquei em campo ou no hóquei em patins ou o disco no hóquei no gelo....


tobogã | n. m.

Espécie de trenó baixo que assenta sobre dois patins....


stique | n. m.

Bastão espalmado e recurvado na extremidade inferior, usado para impelir a bola no hóquei em campo ou no hóquei em patins ou o disco no hóquei no gelo....


hidrofólio | n. m.

Estrutura na parte inferior de uma embarcação, semelhante a uns patins ou planadores, sustentados por uma espécie de braços, para reduzir o atrito com a água....


patim | n. m.

Calçado para patinar....


pataréu | n. m.

Pequeno patamar de escada....


patim | n. m.

Pequeno pátio....


pantim | n. m.

Lamparina de barro ou de bronze....


pantim | n. m.

Notícia anónima e sem confirmação divulgada publicamente....


patinar | v. intr.

Deslizar ou deslocar-se sobre patins....


stick | n. m.

Bastão espalmado e recurvado na extremidade inferior, usado para impelir a bola no hóquei em campo ou no hóquei em patins ou o disco no hóquei no gelo....


hóquei | n. m.

Jogo desportivo de equipa praticado em campo, sobre o gelo ou em patins e cujo objectivo é introduzir nas redes da baliza adversária uma pequena bola ou um disco (no hóquei sobre o gelo), com um bastão espalmado e recurvado numa extremidade....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.


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