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patela

patelar | adj. 2 g.

Relativo à rótula....


pateliforme | adj. 2 g.

Que tem forma de prato ou patela....


rolho | n. m. | adj.

Peça para tapar a boca ou o gargalo de certos recipientes....


patela | n. f.

Osso móvel na parte dianteira do joelho....


rótula | n. f.

Osso móvel na parte dianteira do joelho....


rodela | n. f.

Pequena roda....


cunca | n. f.

Vaso em forma de concha, mais largo que alto e cuja boca tem maior diâmetro que o fundo (ex.: conca de madeira)....


meco | n. m.

Pauzinho para o jogo da patela....


Mobilidade exagerada ou mais ampla que o normal, em especial de articulações e ligamentos (ex.: hipermobilidade articular; hipermobilidade da rótula por frouxidão ligamentar)....


cerclagem | n. f.

União ou sustentação de uma estrutura anatómica através de ansa ou anel metálico (ex.: cerclagem da rótula; cerclagem do colo do útero)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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