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paletó

paletó | n. m.

O mesmo que paletó de madeira....


sobrecasaca | n. f.

Casaco curto à frente, abotoado até à cintura, e comprido atrás, de abas inteiras em toda a roda....


sobretudo | n. m. | adv.

Casaco grosso e quente que se veste sobre outras peças de roupa, como resguardo contra o frio....


pijama | n. m.

Traje em tecido leve e confortável, geralmente composto por duas peças (calças ou calções com um casaco, uma camisa ou uma camisola) e usado para dormir....


albarda | n. f.

Jaqueta ou casaco malfeito....


levita | n. m.

Casaco curto à frente, abotoado até à cintura, e comprido atrás, de abas inteiras em toda a roda....


terno | n. m.

Indumentária completa, geralmente da mesma fazenda, composto de casaco, colete e calças ou de casaco e calças....


chulca | n. f.

Bolso externo de casaco....


abecar | v. tr.

Segurar pela gola do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


abotecar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


abotoar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


abrir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desapertar botões ou fecho (ex.: abriu o casaco)....


abufelar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


casear | v. tr. e intr.

Fazer uma ou mais aberturas para botões (ex.: casear o casaco)....


patolar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


berimbela | n. f.

Insígnia ou distintivo, colocado nas mangas do casaco ou nos ombros da camisa, que indica um posto ou função na aviação comercial (ex.: berimbela de co-piloto; camisa com berimbelas)....


chuca | n. f.

Bolso externo de casaco....


labita | n. f.

Casaco curto à frente, abotoado até à cintura, e comprido atrás, de abas inteiras em toda a roda....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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