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paladar

sabável | adj. 2 g.

Agradável ao paladar, saboroso....


palatável | adj. 2 g.

Que sabe bem; agradável ao paladar (ex.: medicamento palatável)....


impalatável | adj. 2 g.

Que não sabe bem; desagradável ao paladar....


macio | adj.

Suave (ao paladar)....


amargo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Mau paladar....


oxigeusia | n. f.

Excessivo desenvolvimento do sentido do paladar....


requeime | n. m.

Sensação picante que certas especiarias causam no paladar....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que agrada ao paladar (ex.: esta sopa é muito boa)....


fortidão | n. f.

Aspereza (em relação ao paladar)....


parageusia | n. f.

Perversão do sentido do paladar....


disgeusia | n. f.

Perturbação ou diminuição do sentido do paladar....


ageusia | n. f.

Enfraquecimento do sentido do paladar....


ageustia | n. f.

Enfraquecimento do sentido do paladar....


azedo | adj. | n. m.

Acerbo ao paladar....


palatal | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. f.

Relativo ao palato ou paladar....


sabor | n. m.

O sentido do paladar....


paladar | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....


palato | n. m.

Parte superior da cavidade bucal....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Na frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa estou em dúvida quanto ao uso da palavra único no plural.
O substantivo defeito é masculino (ex.: o copo tem um defeito) e o adjectivo único concorda em género e número com o substantivo que modifica (ex.: nestas férias não leu um único livro, vendeu as únicas jóias que possuía), pelo que a frase Os únicos defeitos dela são ser chata e teimosa está correcta.

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