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oportunas

Que vem a propósito ou em relação a algo falado, pensado ou tratado (ex.: ele tem um humor sempre apropositado; observação apropositada)....


azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


descabido | adj.

Que não tem cabimento ou razão de ser....


Que não vem no tempo devido ou vem fora do tempo próprio (ex.: resposta intempestiva)....


propício | adj.

Que favorece algo; disposto favoravelmente....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


tempestivo | adj.

Que vem ou sucede no tempo próprio....


temporão | adj.

Que vem antes do tempo que se considera próprio (ex.: chuva temporã; filho temporão)....


desazado | adj.

Que não tem cabimento ou não é oportuno....


Em tempo oportuno (ex.: os reforços chegaram in tempore opportuno)....


devido | adj. | n. m.

Que se deve (ex.: o pagamento das prestações devidas)....


pedida | n. f.

Cada uma das cartas que no jogo do trinta-e-um se vão pedindo até perfazer o número que se deseja....


oportunismo | n. m.

Sistema de transigir com as circunstâncias, de agir conforme elas....


faneca | n. f. | adj. 2 g.

Pequeno peixe da família dos gadídeos (Gadus luscus), frequente nas costas portuguesas e muito usado na alimentação....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.

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