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ocasionarás

movido | adj.

Que se pôs ou foi posto em movimento; que se moveu....


barataria | n. f.

Acto de dar com mira interesseira....


sob-roda | n. f.

Aquilo que, desviando do seu trâmite a roda de um veículo, lhe ocasiona algum sinistro....


tricofitia | n. f.

Moléstia cutânea ocasionada pelo desenvolvimento de um tricófito....


triquinose | n. f.

Doença ocasionada pelas triquinas....


ebulição | n. f.

Fervura ocasionada pelo lume....


triquiníase | n. f.

Doença ocasionada pelas triquinas....


miíase | n. f.

Doença ocasionada pela larva de certos insectos dípteros....


cementite | n. f.

Liga de ferro com o carbono (Fe3C)....


coquílis | n. f. 2 núm.

Doença da vinha ocasionada por uma espécie de traça do mesmo nome....


traumatismo | n. m.

Conjunto dos acidentes ocasionados pelas feridas e contusões (ex.: traumatismo craniano; traumatismo da arcada dentária)....


veratro | n. m.

Género de plantas da família das liliáceas, de raiz emética e purgativa e que, em dose forte, pode ocasionar a morte....


triquinelose | n. f.

Doença ocasionada pelas triquinas....


atrito | n. m.

Fricção de dois corpos que passam um pelo outro....




Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".


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