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obstrução

opilante | adj. 2 g.

Que causa entupimento ou obstrução; que opila....


opilativo | adj.

Que causa entupimento ou obstrução; que opila....


Que causa obstrução dos poros, provocando pontos negros (ex.: creme não comedogénico)....


obstruído | adj.

Que se obstruiu; que sofreu obstrução (ex.: artéria obstruída)....


Que não tem obstrução ou impedimento....


assoreamento | n. m.

Obstrução da barra de um rio ou de um porto, provocada pela acumulação de areias ou de terras, geralmente causada por enchentes, construções ou outras alterações na bacia hidrográfica....


enfraxia | n. f.

Obstrução de um meato....


engasgo | n. m.

Obstrução na garganta....


dureza | n. f.

Obstrução do fígado ou do baço....


hidronefrose | n. f.

Dilatação e acumulação de urina nos cálices e bacinetes dos rins devido a obstrução....


embolia | n. f.

Obstrução de um vaso sanguíneo, geralmente uma artéria secundária, devido a coagulação fibrinosa ou outro corpo estranho trazido pela corrente sanguínea desde um vaso maior....


oclusão | n. f.

Acto ou efeito de ocluir....


linfedema | n. m.

Tumor edematoso resultante de uma obstrução dos canais linfáticos....


Estado de obstrução de um canal ou de uma cavidade....


obstrucionista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que diz respeito à obstrução....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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