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observador

Instrumento telemétrico que serve para medir as distâncias entre um ponto e o observador....


eclipse | n. m.

Aquele em que a Lua deixa de ser total ou parcialmente visível por observadores terrestres quando a Terra se interpõe entre o Sol e a Lua....


estação | n. f.

Ponto em que o observador se coloca, nas operações de triangulação e de geodesia, para efectuar observações....


estádia | n. f.

Instrumento com que o observador mede a distância que o separa do objecto observado....


olheiro | n. m.

Pessoa que observa com objectivo de transmitir informações a alguém....


periscópio | n. m.

Aparelho de óptica de prismas (ou espelhos) e lentes, que permite a observação de objectos situados fora do campo de visão do observador: Periscópio de um submarino....


paralaxe | n. f.

Ângulo formado por duas rectas que, partindo do centro de um astro, vão ter, uma ao centro da Terra, e outra ao ponto onde se acha o observador....


telémetro | n. m.

Instrumento para medir distâncias rapidamente entre um ponto e o observador....


sideróstato | n. m.

Aparelho destinado a anular, para o observador, o deslocamento aparente dos astros....


zénite | n. m.

Em sentido menos rigoroso, parte do céu sobre a cabeça do observador....


olhante | adj. 2 g. | n. 2 g.

Que olha ou observa....


azimute | n. m.

Ângulo diedro orientado em aresta vertical que faz o plano vertical passando por um ponto dado ou observado com o plano meridiano do lugar do observador....


contrário | adj. | n. m.

Que está na parte oposta à que se observa ou à que deve ficar virada para o observador (ex.: lado contrário)....


esfera | n. f.

Representação do céu astronómico, centrado no observador, em cujos círculos estão situados corpos celestes....


espectador | n. m.

Aquele que assiste a espectáculo....


inspector | n. m. | adj.

Encarregado de inspeccionar alguma coisa....


regrista | n. 2 g.

Observador ferrenho das regras ou preceitos literários....


escopo | n. m.

Local bem determinado a que se aponta para atingir....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.


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