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natalícia

natalino | adj.

Relativo à época do Natal (ex.: enfeites natalinos)....


natalício | adj. | n. m.

Relativo à época do Natal (ex.: quadra natalícia)....


súper | n. m.

Estabelecimento comercial em que o comprador retira as mercadorias das prateleiras ou estantes, efectuando o pagamento à saída (ex.: eles foram ao súper comprar leite; o horário de funcionamento dos súperes é alargado durante a época natalícia)....


aniversário | n. m. | adj.

Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: aniversário natalício; aniversário de casamento)....


quadra | n. f.

Época do ano (ex.: quadra natalícia)....


menino-mija | n. m. 2 núm.

Visita a familiares e amigos na época de Natal, para provar licores e doces tradicionais e para ver as decorações natalícias, em especial o presépio, muitas vezes antecedida da pergunta "o menino mija?"....


bolo-rainha | n. m.

Bolo feito com massa lêveda a que se juntam frutos secos, semelhante ao bolo-rei, mas sem fruta cristalizada, característico da quadra natalícia e geralmente com forma de uma argola....


bolo-rei | n. m.

Bolo feito com massa lêveda a que se juntam frutos secos e fruta cristalizada, característico da quadra natalícia e geralmente com forma de uma argola....


natal | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a nascimento (ex.: dentes natais)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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