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nódoa

Cheio de furretes, nódoas ou manchas negras (ex.: carvoeiro tinha a cara enfurretada)....


amarelão | n. m.

Nódoa amarela na roupa....


labéu | n. m.

Facto ou aspecto negativo na reputação....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Nódoa moral indelével; mancha na reputação....


larada | n. f.

Nódoa de líquido entornado....


mazela | n. f.

Chaga, ferida....


malha | n. f.

Sinal ou porção de cor diferente na pele ou pêlo dos animais....


borrão | n. m.

Nódoa de tinta na escrita....


ferrete | n. m. | adj. 2 g.

Sinal de ignomínia; nódoa moral indelével....


mangra | n. f.

Humidade ou orvalho que prejudica os frutos....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....


titinga | n. f.

Nódoa amarelada no rosto ou noutra parte do corpo....


antinódoa | n. f.

Nome genérico das substâncias que servem para tirar as nódoas, especialmente da roupa....


cicatrícula | n. f.

Nódoa branca na pele ou numa membrana....


eiva | n. f.

Nódoa (no fruto que começa a apodrecer)....


polução | n. f.

Acto ou efeito de poluir....


apostema | n. m.

Mancha, nódoa, vício....


azeda | n. f.

Planta hortícola (Rumex acetosa) da família das poligonáceas, de gosto ácido, de que se extrai o sal-de-azedas, que é o bioxalato de potássio e serve para tirar nódoas....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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