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nódoa

Cheio de furretes, nódoas ou manchas negras (ex.: carvoeiro tinha a cara enfurretada)....


amarelão | n. m.

Nódoa amarela na roupa....


labéu | n. m.

Facto ou aspecto negativo na reputação....


laivo | n. m. | n. m. pl.

Nódoa moral indelével; mancha na reputação....


larada | n. f.

Nódoa de líquido entornado....


mazela | n. f.

Chaga, ferida....


malha | n. f.

Sinal ou porção de cor diferente na pele ou pêlo dos animais....


borrão | n. m.

Nódoa de tinta na escrita....


ferrete | n. m. | adj. 2 g.

Sinal de ignomínia; nódoa moral indelével....


mancha | n. f.

Mácula, nódoa....


mangra | n. f.

Humidade ou orvalho que prejudica os frutos....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....


titinga | n. f.

Nódoa amarelada no rosto ou noutra parte do corpo....


antinódoa | n. f.

Nome genérico das substâncias que servem para tirar as nódoas, especialmente da roupa....


cicatrícula | n. f.

Nódoa branca na pele ou numa membrana....


eiva | n. f.

Nódoa (no fruto que começa a apodrecer)....


equimose | n. f.

Nódoa proveniente do sangue extravasado sob a pele....


polução | n. f.

Acto ou efeito de poluir....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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