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não-metal

carboneto | n. m.

Combinação de carbono com um metal ou um não-metal....


enxofre | n. m.

Elemento químico (símbolo: S), de número atómico 16, de massa atómica 32, não-metal sólido, amarelo, insípido e inodoro, mas de cheiro forte e penetrante quando arde....


bromo | n. m.

Elemento químico (símbolo: Br), não-metal, de número atómico 35, de massa atómica 79,90, líquido vermelho-escuro, análogo ao cloro, que ferve a cerca de 60 °C libertando vapores muito densos, vermelhos e sufocantes....


silício | n. m.

Elemento químico (símbolo: Si), de número atómico 14, de massa atómica 28,086, de densidade 2,35, não-metal, que, no estado amorfo, tem uma cor castanha, e, no estado cristalizado, é de um cinzento chumbo. [O silício funde aproximadamente a 2 000 graus centígrados e volatiliza-se no forno eléctrico.]...


selénio | n. m.

Elemento (símbolo: Se), de número atómico 34 e de massa atómica 78,96, não-metal sólido, análogo ao enxofre, de densidade 4,8, fusível a 216 graus centígrados, cuja condutividade eléctrica aumenta com a luz que recebe....


não-metal | n. m.

Corpo simples não metálico, com electronegatividade e má condução de calor e electricidade....


ametal | n. m.

O mesmo que não-metal....


semimetal | n. m.

Elemento químico com propriedades intermédias entre metais e não-metais....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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