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mucosa

exócrino | adj.

Que se refere à secreção de produtos eliminados directamente dos tegumentos ou das mucosas....


gastromucosa | adj. f.

Diz-se da doença em que há gastrite com abundantes secreções mucosas....


endocervical | adj. 2 g.

Relativo ao interior do colo do útero (ex.: mucosa endocervical)....


sublingual | adj. 2 g.

Que está situado debaixo da língua (ex.: mucosa sublingual)....


Relativo ao endométrio ou à mucosa uterina....


urotelial | adj. 2 g.

Relativo ao urotélio ou ao tecido que cobre as membranas mucosas do tracto urinário (ex.: carcinoma urotelial)....


conjuntival | adj. 2 g.

Relativo à conjuntiva ou à membrana mucosa que forra o globo do olho e o une às pálpebras (ex.: hemorragia conjuntival; hiperemia conjuntival)....


espinocelular | adj. 2 g.

Que é relativo ao corpo espinhoso ou mucoso da epiderme (ex.: carcinoma espinocelular)....


Que se refere à secreção de produtos eliminados directamente dos tegumentos ou das mucosas....


abrasão | n. f.

Raspagem de ossos cariados, de dentes com tártaro, de pele, de mucosa, etc....


conjuntiva | n. f.

Membrana mucosa que forra o globo do olho e o une às pálpebras....


defluxo | n. m.

Inflamação catarral da membrana mucosa das fossas nasais, com corrimento de humor aquoso....


escarro | n. m.

Secreção mucosa produzida pelas vias respiratórias e expelida pela boca....


Secreção mucosa produzida pelas vias respiratórias e expelida pela boca....


lacuna | n. f.

Cavidade onde se reúnem vários folículos das mucosas....


monco | n. m.

Humor espesso, segregado pela mucosa do nariz....


mixoma | n. m.

Tumor do tecido mucoso ou colóide....


otite | n. f.

Inflamação da membrana mucosa do ouvido....


saburra | n. f.

Substância mucosa e espessa que se acumula nas paredes do estômago....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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