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molezinho

abananado | adj.

Que tem forma semelhante à da banana....


boquimole | adj. 2 g.

Diz-se do cavalo que é brando da boca....


choquento | adj.

Enlameado, sujo de chocas....


Muito mole; desenxabido; frouxo, indolente....


esmalmado | adj.

Sem alma; sem energia; desleixado; mole....


flácido | adj.

Frouxo, murcho, mole, brando (como as carnes balofas ou pendentes por falta de rigidez no tecido celular)....


herbáceo | adj.

Relativo ou semelhante a erva....


mole | adj. 2 g. | adv.

Indolente....


molípede | adj. 2 g.

Que tem os pés moles....


rapado | adj.

Que se rapou....


tenro | adj.

Que facilmente pode ser cortado ou partido....


terno | adj.

Suave, brando....


molóide | adj. 2 g.

Que é muito mole, indolente ou preguiçoso....


linguovelar | adj. 2 g.

Que é produzido com a aproximação da língua ao palato mole....


malaco- | elem. de comp.

Exprime a noção de mole (ex.: malacodermo)....


Relativo ao véu palatino ou palato mole (ex.: insuficiência velopalatina, reflexo velopalatino)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual a forma correta para o plural: a) Durante os fins de semana... b) Durante os finais de semana...?
Fins de semana é o plural da locução fim de semana (os dicionários portugueses registam a forma hifenizada fim-de-semana e os brasileiros dão preferência à locução) e finais de semana é a forma plural da locução final de semana, pelo que ambos estão correctos.

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