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mobiliária

bauhaus | adj. 2 g. 2 núm.

Relativo à escola de arte modernista alemã Bauhaus (ex.: arquitectura bauhaus; mobiliário bauhaus)....


mobília | n. f.

Conjunto dos móveis de uma divisão ou espaço (ex.: mobília de quarto)....


mobiliário | n. m. | adj.

Relativo a mobília (ex.: arte mobiliária)....


módulo | n. m.

Semidiâmetro de uma coluna (tomado como medida reguladora das proporções arquitectónicas)....


móvel | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que se move ou pode ser movido....


op art | n. m.

Forma de arte que, a partir de 1965, tem aplicado aos vestuários e aos tecidos de mobiliário os princípios da arte cinética....


sóculo | n. m.

Base em alvenaria ou material semelhante, construída para servir de apoio a mobiliário, electrodomésticos ou louça sanitária....


bibelô | n. m.

Pequeno objecto com que se adornam mesas, prateleiras e outras peças de mobiliário....


estofo | n. m. | n. m. pl. | adj.

Tecido, pano....


swap | n. m.

Operação que consiste num contrato entre duas partes para troca de um valor mobiliário por outro, por exemplo, na troca de uma taxa de juros variável por uma taxa de juros fixa....


frontão | n. m.

Ornato arquitectónico triangular que encima geralmente o topo da parte central de um edifício....


Doutrina segundo a qual, em arquitectura e na arte mobiliária, a beleza da forma é o resultado de uma apropriação exacta da construção, do móvel, do objecto para serviço utilitário....


passamane | n. m.

Galão, fita, tecido de fio de prata, de ouro ou de seda, ou outro tipo de adorno de peça de vestuário, de cortinado, de mobiliário, etc....


estilista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que escreve com elegância; escritor primoroso....


estofador | n. m.

Operário que faz móveis estofados....


holding | n. m.

Sociedade de investimento de capitais que tem teoricamente por objectivo a gestão de uma carteira de valores mobiliários industriais ou comerciais....


bolsa | n. f. | n. m.

Saquinho em que se traz dinheiro....


desmobilar | v. tr.

Desguarnecer de mobília; retirar o mobiliário....



Dúvidas linguísticas



Questiono a existência da palavra extrudido ou estará incorrecta? Encontrei a palavra associada ao estado de alumínio, alumínio extrudido.
O vocábulo extrudido significa "que é obtido por extrusão", isto é, “que foi forçado a passar por uma fieira ou por um orifício para ficar com formato alongado”, sendo um adjectivo que qualifica essencialmente materiais maleáveis, plásticos ou metálicos (ex.: acrílico extrudido, alumínio extrudido, poliestireno extrudido). Esta palavra, que não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa consultados, é muito usada em domínios tecnológicos e industriais. Corresponde ao particípio passado do verbo extrudir (também ele ainda não registado em dicionários gerais de língua portuguesa), derivado do verbo latino extrudere, que significa "empurrar para fora", "obrigar a sair". Este verbo ou o respectivo particípio adjectival encontram-se já atestados em dicionários gerais de outras línguas modernas como o espanhol (extrudir), o francês (extrudé) ou o inglês (extrude).
Paralelamente, encontra-se registado no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa o adjectivo extrudado, com o mesmo significado acima atribuído a extrudido, tendo como etimologia uma derivação algo irregular pela aposição do sufixo verbal regular -ar ao radical extrud-, que seria uma alteração do radical extrus-, presente na palavra extrusão.




É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.


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