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minoria

minoria | n. f.

Inferioridade em número....


holocausto | n. m.

Homicídio metódico de grande número de pessoas, especialmente judeus e outras minorias étnicas, executado pelo regime nazi durante a Segunda Guerra Mundial. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


apartheid | n. m.

Sistema de segregação sistemática dos negros na África do Sul, imposto pela minoria branca e oficial até 1994....


elite | n. f.

Minoria social que se considera prestigiosa e que por isso detém algum poder e influência....


racismo | n. m.

Teoria que defende a superioridade de um grupo sobre outros, baseada num conceito de raça, preconizando, particularmente, a separação destes dentro de um país ou região (segregação racial) ou mesmo visando o extermínio de uma minoria....


maioritário | adj. | n. m.

Diz-se de um sistema de votação em que a maioria absoluta triunfa, sem que se tomem em linha de conta os sufrágios expressos pelas minorias....


gueto | n. m.

Local onde uma minoria está separada do resto da sociedade (ex.: em Nova Iorque, o Harlem era um gueto negro)....


rom | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem pertence a um grupo cigano (ex.: comunidade rom; minoria rom; estuda a língua dos rom)....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Que é comum ou se aplica à totalidade ou a grande número de pessoas ou coisas num conjunto (ex.: medidas gerais de prevenção de uma doença)....


turcófono | adj. n. m.

Que ou quem fala turco (ex.: minoria turcófona; os turcófonos da Ásia Central)....


russófono | adj. n. m. | adj.

Que ou quem fala russo (ex.: comunidade russófona; minoria de russófonos)....


maioria | n. f. | n. f. pl.

Número que excede a metade do todo; maior parte de um todo....


Representar numericamente abaixo do que é necessário ou conveniente (ex.: estas estatísticas sub-representam algumas minorias)....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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