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mercê

amecê | pron. pess. 2 g.

Forma de tratamento informal que se dirige a pessoas que não são tratadas por tu e que obriga à concordância com o verbo na terceira pessoa....


vomecê | pron. pess. 2 g.

O mesmo que vossemecê....


vosmecê | pron. pess. 2 g.

Forma de tratamento informal que se dirige a pessoas que não são tratadas por tu e que obriga à concordância com o verbo na terceira pessoa....


vossemecê | pron. pess. 2 g.

Forma de tratamento informal que se dirige a pessoas que não são tratadas por tu e que obriga à concordância com o verbo na terceira pessoa....


vae victis | loc.

Usa-se para lembrar que o vencido está à mercê do vencedor; são palavras de Breno, general gaulês, ao atirar a espada ao prato da balança em que estavam os pesos falsos com que se deveria pesar o ouro do resgate dos romanos....


mecê | pron. pess. 2 g.

Forma de tratamento informal que se dirige a pessoas que não são tratadas por tu e que obriga à concordância com o verbo na terceira pessoa....


amádigo | n. m.

Gratificação ou mercê que os nobres concediam à pessoa que lhes criava os filhos e aos lugares onde era feita a criação....


dignação | n. f.

Acto de dignar-se conceder uma mercê, graça, prémio, etc....


provisão | n. f.

Carta pela qual o governo confere mercê, cargo, etc., ou expede qualquer ordem ou providência....


precário | adj. | n. m.

Que não é nosso, que se possui por mercê ou empréstimo....


anata | n. f.

Direitos de mercê pela investidura de um benefício (calculados no que ele rendia num ano)....


honra | n. f. | n. f. pl.

Sentimento do dever, da dignidade e da justiça....


rola | n. f.

Andar (pequeno barco ou qualquer objecto) à mercê das ondas ou correntes....


merceeira | n. f.

Mulher que, fazendo parte de uma comunidade, recebia mercê ou pensão, obrigando-se a certos encargos espirituais....


agraciado | n. m.

O que recebeu graça ou mercê....


arbítrio | n. m.

À mercê, à discrição....


merceeiro | n. m.

Indivíduo a quem se dava pensão ou casa, com certos encargos espirituais....


redentorista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é membro da Ordem religiosa do Redentor ou da Mercê....



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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