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malandrem

meliante | n. 2 g.

Pessoa que pratica roubos ou pequenos crimes....


pilho | n. m.

Gatuno; brejeiro; malandro....


vacão | n. m.

Pessoa que vive ou trabalha no campo....


caiçara | n. f. | n. m. | n. 2 g.

Cerca de protecção à volta de uma aldeia indígena....


greta | n. f.

Acto ou efeito de gretar(-se)....


malandra | n. f.

Mulher de ínfima condição....


malandres | n. m. pl.

Fendas transversais nas pregas do joelho de uma cavalgadura....


malandréu | n. m.

Indivíduo que trabalha pouco ou não gosta de trabalhar....


gajo | n. m. | adj. n. m.

Qualquer pessoa cujo nome se desconhece ou se quer omitir....


sacana | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem não tem carácter ou age sem ética....


tunante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que anda na tuna ou na vadiagem....


danado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem foi condenado ao inferno (ex.: almas danadas; as penas dos danados)....


ribaldo | adj. n. m.

Que ou quem engana propositadamente os outros ou age de forma traiçoeira....


vadio | adj. n. m.

Que ou aquele que não tem ocupação ou que não faz nada....


malandro | adj. n. m.

Que ou quem procura viver à custa do trabalho alheio ou de actividades ilícitas....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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