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macerou

arnica | n. f.

Planta composta, conhecida por espirradeira....


cambica | n. f.

Alimento feito de uma fruta macerada em água fria com açúcar....


digestão | n. f.

Elaboração dos alimentos no estômago e nos intestinos....


massilha | n. f.

Massa de alvaiade e azeite de linhaça para segurar vidros....


ginjinha | n. f.

Licor feito de aguardente com ginjas de maceração....


alcoolatura | n. f.

Forma farmacêutica obtida por maceração de plantas recentes em álcool....


alcoóleo | n. m.

Preparação alcoólica saturada dos princípios de determinadas substâncias por meio de solução, maceração ou digestão; tintura....


eterolatura | n. f.

Forma farmacêutica resultante da maceração de plantas frescas em éter....


zomoterapia | n. f.

Método de tratamento, outrora usado contra a tuberculose, que consiste em administrar, em doses consideráveis, o plasma muscular ou suco extraído da carne fresca, após maceração em água salgada....


macerado | adj. | n. m.

Que se macerou ou se submeteu a maceração....


macerador | adj. | n. m.

Que opera a maceração....


digerir | v. tr.

Fazer a digestão de....


remolhar | v. tr. | v. intr. e pron.

Molhar de novo....


rosê | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Que é levemente rosado (ex.: cetim rosê)....



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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