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lenharam

ligni- | elem. de comp.

Exprime a noção de madeira (ex.: ligniforme)....


acapna | n. f.

Lenha seca que não deita fumo....


chapota | n. f.

Acto de chapotar ou cortar os ramos inúteis das árvores....


garavato | n. m.

Vara com um gancho na extremidade para colher fruta....


garaveto | n. m.

Pedaço de lenha miúda....


lampantana | n. f.

Estufado de ovelha, feito com vinho e geralmente cozinhado em caçoila de barro, de preferência em forno a lenha....


lanho | n. m.

Golpe de instrumento cortante....


miúdas | n. f. pl.

Lucros que vêm pouco a pouco....


mofa | n. f.

Cinza de faúlha que cai onde se queima lenha....


xilema | n. m.

Tecido vegetal, formado de células vivas, de fibras e de vasos que constituem a madeira....


xilometria | n. f.

Cubagem de madeira ou lenha....


fómite | n. m.

Objecto ou material que pode alojar um agente infeccioso e permitir a sua transmissão....


áscua | n. f.

Carvão ou lenha incandescente, mas sem chama....


borralheira | n. f.

Lugar onde se junta a borralha, a cinza de fogão a lenha ou de lareira....


borralheiro | adj. | n. m.

Que gosta de estar ao lume, junto ao borralho....


jóina | n. f.

Designação dada a duas espécies de plantas leguminosas faseoláceas (Ononis natrix, Ononis ramosissima)....


morilho | n. m.

Pedra ou peça de ferro em que se apoia a lenha na lareira e que geralmente separa o lar da borralheira....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.

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