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lençol

encravado | adj.

Fixado com cravos; encravilhado; encaixado....


amarrotado | adj.

Que tem pregas ou vincos depois de ter sido comprimido contra alguma coisa (ex.: lençol amarrotado; máscara amarrotada)....


-ol | suf.

Indica relação (ex.: besteirol; lençol; linhol; tintol)....


síndone | n. m.

Espécie de lençol usado pelos romanos e empregado especialmente em envolver os cadáveres quando se enterravam....


linho | n. m.

O tecido que se fabrica com as fibras dessa planta: Lençol de linho....


liteiro | n. m.

Condutor de liteira....


Reaparição ao ar livre, sob a forma de grande nascente, de um lençol de água subterrâneo....


teresa | n. f.

Corda artesanal feita com lençóis, cobertores ou outras roupas (ex.: uma teresa e um revólver artesanal foram apreendidos no presídio)....


lençol | n. m.

Grande extensão de um fluido à superfície ou no subsolo (ex.: lençóis freáticos; lençol de água)....


freático | adj.

Que é relativo a massa de água situada no subsolo, a um nível pouco profundo, que alimenta nascentes ou pode ser explorado através de poços (ex.: águas freáticas; camada freática; contaminação freática; lençóis freáticos; níveis freáticos; toalhas freáticas)....


rendado | adj. | n. m.

Guarnecido de rendas (ex.: cambraia rendada; lençol rendado; manga rendada)....


ramo | n. m. | n. m. pl.

Cada uma das folhas de que se compõe um lençol....


folho | n. m. | n. m. pl.

Guarnição que cai sobreposta a uma parte do vestuário....


cacimba | n. f.

Buraco cavado até se encontrar um lençol de água....


engavetar | v. tr. | v. intr. e pron.

Meter ou guardar em gaveta (ex.: engavetou os lençóis)....


esgarçar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Desfiar ou afastarem-se os fios que formam um tecido, geralmente devido ao uso (ex.: esgarçar o lençol; o pano esgarçou; as roupas esgarçaram-se)....


Adereço de cama que compreende dois lençóis, dois cobertores, uma coberta, um travesseiro e um rodapé....


mortalha | n. f. | n. f. pl.

Lençol ou túnica que envolve um cadáver....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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