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judia

Relativo aos anti-semitas ou ao anti-semitismo....


judaico | adj.

Relativo aos judeus ou ao judaísmo....


judengo | adj.

Relativo a judeu....


Equivalente latino do nome que davam os judeus ao lugar mais santo e mais recatado do templo; aplica-se a qualquer lugar defeso aos profanos....


aljama | n. f.

Confraria; sinagoga....


aljuba | n. f.

Vestidura mourica, larga e até aos joelhos....


almexia | n. f.

Vestidura exterior que era obrigatória em Portugal para muçulmanos e judeus....


arquilevita | n. m.

Chefe dos levitas, entre os antigos judeus....


diáspora | n. f.

Dispersão do povo judeu....


encénia | n. f.

Festa que os judeus e os gregos celebravam quando se inaugurava um templo, se concluía um edifício notável, se iniciava uma grande empresa, etc....


escriba | n. m. | n. 2 g.

Doutor da lei (entre os judeus)....


massorá | n. f.

Crítica da Bíblia feita por doutores judeus para estabelecer a forma correcta do texto....


pentecostes | n. m.

Entre os judeus, celebração da lei dada por Deus a Moisés no monte Sinai, cinquenta dias depois da saída do Egipto....


sábado | n. m.

O sétimo dia da semana começada ao domingo....


sabatismo | n. m.

Celebração dos sábados, feita por judeus ou protestantes....


sinagoga | n. f.

Templo de culto judaico....


solidéu | n. m.

Pequeno barrete usado por alguns judeus para cobrir o alto da cabeça....


asquenaze | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente aos asquenazes, grupo de judeus da Europa Central....


hierologia | n. f.

Conhecimento das religiões....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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