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irriguei

gastrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao tubo digestivo e aos vasos sanguíneos que o irrigam....


irrigável | adj. 2 g.

Susceptível de ser irrigado....


cerebrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao cérebro e aos vasos sanguíneos que o irrigam (ex.: doença cerebrovascular)....


Relativo ao cérebro, ao coração e aos vasos sanguíneos que os irrigam (ex.: doença cerebrocardiovascular)....


barragem | n. f.

Obstáculo praticado numa corrente de água....


crescente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que cresce ou aumenta de corpo ou intensidade....


aspersor | adj. | n. m.

Que asperge....


albufeira | n. f.

Depressão pouco funda, coberta de água, que comunica com o mar quando a maré enche....


azenha | n. f.

Moinho de roda movido por água....


vertalha | n. f.

Água que transborda da medida. (Mais usado no plural.)...


açude | n. m.

Construção feita num curso de água, destinada a deter ou desviar água para abastecimento, irrigação, produção de energia, etc....


acéquia | n. f.

Canal estreito artificial para as águas correntes....


gotejador | adj. n. m.

Diz-se de ou dispositivo que liberta um líquido gota a gota (ex.: mangueira gotejadora; o sistema de irrigação possui gotejadores reguláveis)....


canal | n. m.

Curso de água natural ou artificial utilizado para diversos fins, como irrigação, navegação, alimentação de fábricas ou de barragens, etc....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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