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irrigavas

gastrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao tubo digestivo e aos vasos sanguíneos que o irrigam....


irrigável | adj. 2 g.

Susceptível de ser irrigado....


cerebrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao cérebro e aos vasos sanguíneos que o irrigam (ex.: doença cerebrovascular)....


Relativo ao cérebro, ao coração e aos vasos sanguíneos que os irrigam (ex.: doença cerebrocardiovascular)....


barragem | n. f.

Obstáculo praticado numa corrente de água....


crescente | adj. 2 g. | n. m. | n. f.

Que cresce ou aumenta de corpo ou intensidade....


aspersor | adj. | n. m.

Que asperge....


albufeira | n. f.

Depressão pouco funda, coberta de água, que comunica com o mar quando a maré enche....


azenha | n. f.

Moinho de roda movido por água....


vertalha | n. f.

Água que transborda da medida. (Mais usado no plural.)...


açude | n. m.

Construção feita num curso de água, destinada a deter ou desviar água para abastecimento, irrigação, produção de energia, etc....


acéquia | n. f.

Canal estreito artificial para as águas correntes....


gotejador | adj. n. m.

Diz-se de ou dispositivo que liberta um líquido gota a gota (ex.: mangueira gotejadora; o sistema de irrigação possui gotejadores reguláveis)....


canal | n. m.

Curso de água natural ou artificial utilizado para diversos fins, como irrigação, navegação, alimentação de fábricas ou de barragens, etc....



Dúvidas linguísticas



Praxe deve ler-se: "praCHe" ou "praCSE"?
O xis da palavra praxe deverá ser lido como ch, como na palavra lixo.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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