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intimarão

apenado | adj.

Castigado com pena....


monitória | n. f.

Aviso de autoridade em que se intima o público a ir depor o que souber a respeito de um facto....


resistência | n. f.

Força por meio da qual um corpo reage contra a acção de outro corpo....


contrafé | n. f.

Cópia autêntica de intimação ou citação judicial, que é entregue à pessoa intimada ou citada....


intimação | n. f.

Acto de intimar ou de ser intimado....


intimador | adj. n. m.

Que ou aquele que intima....


citação | n. f.

Acto ou efeito de citar....


apenar | v. tr.

Impor pena....


emprazar | v. tr. | v. pron.

Citar em juízo (marcado o prazo em que deve comparecer)....


significar | v. tr.

Ter a significação ou o sentido de, ser sinal de....


querer | v. tr. | v. intr. | v. pron. | n. m.

Ter a vontade ou a intenção de....


intimar | v. tr. | v. intr.

Ordenar ou notificar com autoridade....


monitório | adj. | n. m.

Relativo a monitória ou a aviso de autoridade em que se intima o público a ir depor o que souber a respeito de um facto (ex.: carta monitória; processo monitório)....


monir | v. tr.

Intimar o público a ir depor o que souber a respeito de um facto....


voz | n. f.

Som produzido na laringe, pelo ar que sai dos pulmões e da boca....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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