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intermediária

azóico | adj.

Anterior aos seres organizados....


Aforismo de Leibniz cuja interpretação é a seguinte: a natureza não cria géneros absolutamente separados uns dos outros; há sempre entre eles elos intermediários....


per saltum | loc.

Sem cumprir todos os trâmites ou graus intermediários (ex.: progressão per saltum; recurso per saltum)....


absentismo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


médium | n. m.

Pessoa que se crê servir de intermediária entre os vivos e os espíritos....


rufião | n. m.

Indivíduo que vive à custa do que uma prostituta ganha....


alcofa | n. 2 g.

Pessoa intermediária em relações amorosas....


onze-letras | n. 2 g. 2 núm.

Intermediário de amores....


alcaguete | n. m. | n. 2 g.

Indivíduo que explora uma ou mais prostitutas....


absenteísmo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


alcagueta | n. 2 g. | n. f.

Pessoa que espia ou que denuncia....


interlíngua | n. f.

Língua criada artificialmente para comunicação internacional....


alcoveto | n. m.

Pessoa que serve de intermediária em relações amorosas ou matrimoniais....


alcoviteira | n. f.

Mulher que é intermediária em relações amorosas....


Execução automática de tarefas industriais ou científicas sem intervenção humana intermediária, desde o mais simples, como a regulação da temperatura de um forno, até aos mais complexos, como os que são geralmente assumidos por ordenadores para a gestão de um estabelecimento de crédito....


corretor | n. m.

Intermediário em compras e vendas, especialmente de acções na bolsa, mediante percentagem....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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