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insistentes

chichisbéu | n. m.

Indivíduo que faz galanteios, geralmente de forma importuna e insistente....


choradeira | n. f.

Acto ou efeito de chorar muito e impertinentemente....


assalto | n. m.

Acto ou efeito de assaltar....


instante | adj. 2 g. | n. m.

Que está prestes a acontecer....


choradinho | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou certo tipo de fado cantado ou tocado em som plangente....


pidão | adj. n. m.

Que ou aquele que pede muito ou que pede de forma insistente e impertinente (ex.: cara de criancinha pidona; como livrar-se de pidões)....


atrelar | v. tr. | v. pron.

Prender com trela (ex.: atrelar o cão)....


azucrinar | v. tr. e intr.

Aborrecer ou perturbar, geralmente de modo insistente....


buzinar | v. tr. e intr.

Tocar buzina....


chagar | v. tr. | v. intr. e pron.

Fazer chaga em....


pinicar | v. tr. | v. tr. e intr.

Golpear ou ferir com o bico....


refitar | v. tr.

Fitar de novo ou de modo insistente....


| n. m.

Parte do corpo humano que se articula com a extremidade inferior da perna....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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